domingo, 13 de março de 2011

A eficiência do sacrifício de Cristo e o fracasso iminente do pecado







Não existe problema mais antigo com o qual o homem tenha que lidar senão pecado. Por ser a raiz de todos os males, o pecado, é o que separa o homem do seu criador e ao mesmo tempo torna uma auto-reconciliação totalmente impossível. A boa noticia é que mesmo sendo o Criador a parte ofendida neste processo de separação, foi de sua iniciativa a reconciliação para o bom andamento deste relacionamento.

O apóstolo Paulo afirma em sua carta aos romanos, que o primeiro homem foi o causador da separação e por ser o cabeça, bem como a raiz física de todos, todos pecaram e caíram quando ele pecou. Em contraste a isto o apostolo afirma que mediante a “obediência de um só”, aqueles que são representados por Cristo, foram feitos “justos” em Cristo, ou seja, “Ele veio a ser o cabeça destes, bem como a raiz espiritual da nova humanidade”. (Bíblia de estudo Genebra). Desta maneira Cristo reconciliou com Deus Pai aqueles a quem Ele justificou, tirando assim a culpa que pesava sobre estes agora justificados.

A continuidade desta “desintoxicação” do pecado é assegurada pelo Espírito Santo que age nos justificados de maneira progressiva. O apostolo Paulo, em sua carta aos gálatas diz que quem anda no Espírito jamais satisfará os desejos de sua carne pecaminosa, com isto ele enfatiza o privilegio daqueles que foram justificados, ou seja, a companhia do Espírito Santo e o Seu poder a sua disposição para vencer dia após dia os confrontos contra os seus desejos mais vis e corruptos da sua natureza pecaminosa.

O mesmo Deus que chama seus filhos para a santidade, lhes da graciosamente tudo o que Ele mesmo exige. Na regeneração Deus, o Pai, da aos pecadores o novo nascimento, na santificação Deus, O Espírito Santo, da aos ainda pecadores o crescimento. Assim vemos toda a Trindade envolvida neste plano perfeito para aniquilar o poder do pecado na vida daqueles que crêem.

Mas o que garante que todo este processo ira realizar-se com sucesso é que Cristo, em seu sacrifício, cumpriu todos os requisitos para que a satisfação divina fosse completa. Desse modo podemos dizer que Ele não só justificou os seus para que tivessem o direito legal de apresentar-se perante Deus, mas também os preserva para que perseverem na fé e na vida cristã até o fim. Apesar de o pecado ser o grande mal, como disse no inicio, ele já foi vencido e sua erradicação esta próxima. Cristo diz que o mundo, ou seja, todo o sistema maligno montado por mentes e corações corrompidos, só nos oferecerá aflições, mas Ele nos garante vitoria, não quando nos incentiva a ter bom ânimo como isto resolvesse todos os problemas (e infelizmente é assim que alguns interpretam), mas afirmando “EU VENCI O MUNDO”.

Assim podemos dizer que o fracasso do pecado é iminente, não porque o homem encontrará um meio de vencê-lo e bani-lo de sua vida, mas porque Cristo já o fez, mostrando assim a eficiência do seu sacrifício que é perfeito e poderoso para guardar os justificados até o fim.

Texto de Sandro Veiga da Silva – Seminarista presbiteriano Renovado